A qualidade da água do Parque Ecológico do Tietê, São Paulo, Brasil e a comunidade de aves aquáticas

Autores

  • Daniela Graziane Oliveira da Silva
  • Alexandre Cavalcante de Queiroz
  • Ednilse Leme
  • Welber Smith

Palavras-chave:

Conservação, Metais pesados, Urbanização, Avifauna, Várzeas

Resumo

Foram realizadas análises físicas, químicas e microbiológicas para verificar as condições da água de uma área utilizada pela comunidade de aves aquáticas no Parque Ecológico do Tietê, São Paulo. Verificou-se altas concentrações de Al, Pb, Cu, Ni, Fe e P, quando comparados com os limites preconizados pela resolução CONAMA 357/2005. Apresentou ainda contaminação por coliformes totais e E. coli. Ao longo do período estudado foram identificadas 38 espécies, pertencentes a 18 famílias. As famílias mais representativas quanto à riqueza de espécies foram: Ardeidae e Anatidae com 6 espécies cada. As aves residentes correspondem a 92% das espécies inventariadas, seguidas pelas visitantes do hemisfério norte com 8%. Em relação às guildas tróficas, houve predominância de espécies onívoras. Nenhuma espécie foi classificada com algum grau de ameaça e três das espécies são exóticas. Uma vez que o parque apresenta contaminação e também detém uma rica avifauna, sugerem-se novos estudos que analisem as concentrações de metais pesados na avifauna.

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Publicado

2018-06-29

Edição

Seção

Artigo Original