Cultivo e produção de soja em reforma de canavial

Autores

  • Marcos A. Pavão Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)
  • Luciano D. Alencar Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)
  • César A. Zanello Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)
  • Jozivaldo Prudêncio Gomes de Morais Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)
  • Jean Carlos Cardoso Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

Palavras-chave:

Glycine max, produção de grãos, rotação de cultura, sustentabilidade, desenvolvimento vegetativo e reprodutivo

Resumo

A agricultura atual deve considerar a utilização de sistemas de produção alternativos mais sustentáveis. A produção de soja em sistemas de reforma de canavial pode ser uma forma de rotação de cultura com benefícios econômicos, pela produção de grãos nesse intervalo, ao invés do pousio, ambientais, pois pode ser uma forma de fornecer N proveniente de fixação biológica ao solo, e sociais, devido a gerar mais uma alternativa de renda ao produtor no período de reforma. O objetivo desse trabalho foi avaliar o desempenho de duas cultivares de soja em sistema de reforma de canavial. O desenvolvimento vegetativo e reprodutivo mostrou bom desempenho, mesmo em condições de restrição hídrica, decorrentes de um verão atípico na região sudeste do país. Foram observadas correlações positivas do número de vagens por planta quando correlacionado com o número de folhas e ramificações, massa seca de parte aérea (g) e área foliar (cm2) por planta. Para a cultivar ‘Monsoy 7110 IPRO’, os itens número de folhas, número de vagens no terço inferior e total por planta, e a porcentagem de vagens com três grãos mostraram resultados superiores em sistema de reforma de canavial, quando comparado ao sistema soja, pousio, soja. A melhor produtividade (5.094,7 kg/ha) foi obtida com a cultivar ‘Monsoy 7110 IPRO’ em sistema de reforma de canavial.

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Publicado

2015-03-16

Edição

Seção

Artigo Original