Avaliação da arborização da Praça Barão de Araras (Araras – SP)
DOI:
https://doi.org/10.4322/2359-6643.04106Keywords:
áreas verdes urbanas, dominância da comunidade, espécies exóticas, poda, plantio de árvoresAbstract
A arborização urbana deve seguir critérios para escolha das espécies, plantio e manutenção dos indivíduos. O objetivo deste estudo é verificar se a arborização da Praça Barão de Araras, Araras – SP, é adequada com relação a esses três aspectos. Para isso, foi realizado um inventário qualiquantitativo dos indivíduos arbóreos na praça. Foram encontrados 224 indivíduos de 14 espécies, das quais 12 são exóticas, sendo duas invasoras. Elas podem ameaçar a biodiversidade nativa local e gerar prejuízos econômicos. A grande maioria das árvores apresentou altura do fuste maior do que 1,8 m, não atrapalhando a mobilidade dos pedestres ou a interação com outros elementos físicos da praça. Mais da metade dos indivíduos pertence a uma única espécie, o que propicia a ocorrência de pragas e doenças. A maioria das espécies é de grande porte, de forma que indivíduos plantados sob a rede elétrica devem ser podados constantemente. O espaçamento entre as árvores foi menor do que o recomendado, o que prejudica as plantas. Quase a totalidade dos indivíduos apresentou poda de limpeza e condução, realizada em galhos finos para a retirada de ramos secos, doentes ou mal formados. Isso evita o ataque de patógenos e deve explicar a alta porcentagem de árvores saudáveis na comunidade. Assim, a arborização da praça apresenta apenas um aspecto adequado, que é a manutenção dos indivíduos; a escolha das espécies e o plantio das árvores são inadequados. Portanto, pode-se concluir que a arborização da praça segue apenas minimamente as recomendações técnicas para projetos de arborização urbana.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Plágio: todos os artigos submetidos passarão por um processo de verificação por meio de software anti-plágio.
Autores que publicam na Revista Ciência, Tecnologia & Ambiente concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.