Paisagismo funcional – O uso de projetos que integram mais que ornamentação

Autores

  • Luciano Delmondes de Alencar Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)
  • Jean Carlos Cardoso Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

Palavras-chave:

centros urbanos, ornamentação, funcionalidade, sustentabilidade

Resumo

Com a expansão das áreas urbanas e o aumento da competição por espaço, as áreas verdes alocadas nos grandes centros urbanos tem ganhado importância social, econômica e ambiental. Ambiental por ser a área verde que propicia melhoria no ar e na água, possibilita a infiltração de água das chuvas, além de promover a diminuição de temperatura nas chamadas ilhas de calor. O valor econômico é relativamente recente, e ocorreram com a implantação dos créditos de carbono, e ao aumento de empreendimentos imobiliários. O social, por sua vez, é atrelado aos benefícios urbanos, em principal aqueles de uso comum e funcionais, como a educação, a qualidade de vida, redução de doenças, entre outros. Contudo, a limitação do espaço para áreas verdes tem requerido mais do que a função de ornamental e de benefícios ambientais. São necessários para as cidades, projetos que cumpram diversos aspectos, como a integração de plantas de interesses ecológicos, que sirvam de abrigo a fauna silvestre e à sua reprodução, e também aquelas de interesse alimentício integradas ao projeto de paisagismo, sejam eles públicos ou particulares. A utilização de espécies com funções específicas para o homem e para o ambiente em que ele vive deve ser primordial nos projetos da arquitetura moderna, em principal nos espaços dedicados ao paisagismo.

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Publicado

2015-03-25

Edição

Seção

Artigo de Revisão