Revestimento de sementes de milho com quitosana e biomassa microalgal
Corn seed coating with chitosan and microalgal biomass
DOI:
https://doi.org/10.4322/2359-6643.12225Resumo
O uso de microalgas como bioestimulante e/ou biofertilizante em cultivos agrícolas vem sendo estudado, embora sua aplicação ainda é incipiente. Neste trabalho, objetivou-se avaliar o potencial de uso da quitosana associada à cianobactéria Aphanothece microscopica Nägeli no revestimento de sementes de milho (Zea mays L.) e seu efeito no potencial fisiológico e qualidade sanitária das sementes. Utilizou-se solução de quitosana (2 % m/v) contendo biomassa da cianobactéria Aphanothece microscopica Nägeli (0,1% m/v) incorporada de duas formas: biomassa fresca (QBF) e biomassa submetida a 4 ciclos de congelamento/descongelamento (QBC). Sementes revestidas com quitosana sem biomassa (Q) e sem revestimento (Controle) também foram analisadas. Todos os tratamentos foram avaliados quanto ao teor de água, massa de 1000 sementes, germinação, índice de velocidade de germinação, comprimentos de raiz, parte aérea e total, teste de frio, teste de emergência de plântulas, índice de velocidade de emergência de plântulas, altura de plântulas, massa de matéria seca de raiz e de parte aérea e teste de sanidade. Os tratamentos QBF, QBC e Q não interferiram significativamente na massa de 1000 sementes, germinação, comprimento de parte aérea, teste de frio, emergência, altura e massa de matéria seca de raiz, mas reduziram o índice de velocidade de emergência e massa de matéria seca de parte aérea. O tratamento QBC tendeu a reduzir a ocorrência de Fusarium spp. e os tratamentos Q, QBF e QBC a ocorrência de Penicillium spp. nas sementes. Os resultados indicam um potencial antimicrobiano dos revestimentos com mínimo impacto no potencial fisiológico das sementes.
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