Efeito atenuador do silício no desenvolvimento inicial de amendoim submetido ao estresse por alumínio e salinidade
DOI:
https://doi.org/10.4322/2359-6643.11203Resumo
O amendoim (Arachis hypogea L.) é uma cultura oleaginosa de grande potencial para alimentação humana, produção de biocombustíveis e forragicultura, podendo se expandir para novas áreas de cultivo que apresentam limitações ao seu crescimento, como alta concentração de alumínio (Al) e salinidade. Este trabalho foi conduzido com o objetivo de constatar se o silício (Si) vinculado ao tratamento de sementes atenua os efeitos da salinidade e da toxicidade de Al no desenvolvimento inicial de plantas de amendoim. Dois experimentos foram realizados em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3x2, com três concentrações de Al3+ (0; 54 e 216 mg.L-1) ou três concentrações de salinidade (0; 30 e 60 µM de NaCl), na ausência e presença de silicato de cálcio (0,0 e 200 µM) no tratamento de sementes, com quatro repetições em cada tratamento. Sendo que as sementes foram imersas por 40 min em solução 1,0 mmol.L-1 de silicato de cálcio, enquanto as testemunhas foram imersas em água destilada, com quatro repetições por tratamento. Após o processo de embebição, uma semente foi semeada por vaso (300 mL), que foram preenchidos com substrato de pó de coco. As plantas foram cultivadas em solução nutritiva por 30 dias contendo os devidos tratamentos. Ao final deste período, foram verificados os parâmetros de crescimento através das avaliações de altura, comprimento de raiz, número de folíolos e massa seca da parte aérea e raiz. As plantas jovens de amendoim demonstraram sensibilidade à salinidade e a toxicidade de Al, com efeito deletério no crescimento, evidenciados pela queda no desenvolvimento das plantas, destacando os resultados das raízes e folhas, nos tratamentos de estresse salino. Desta forma, tratamento de sementes com Si contribuiu para a atenuação dos estressores.
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