Óleo de mamona na alimentação animal, com foco na nutrição de bovinos de corte
Palavras-chave:
ácido ricinoleico, desempenho, ganho de peso, óleos essenciaisResumo
O presente estudo tem por objetivo discutir os efeitos da utilização do óleo de mamona na alimentação animal, sobre desempenho e metabolismo. A crescente preocupação com a segurança alimentar tem incentivado a busca por compostos naturais, como o óleo de mamona, que substituam aditivos moduladores da fermentação ruminal convencionais. O óleo de mamona é rico em ácido ricinoleico, um ácido graxo cis-12-hidroxi-9-octadecenóico, que lhe confere ação antimicrobiana, anti-inflamatória, antirradicais livres, antifúngico e anticoccidiano. Essas propriedades estão envolvidas com a melhoria do desempenho produtivo, por melhorar a digestão e absorção de nutrientes. Este óleo pode ainda modular a fermentação ruminal, alterando a proporção dos ácidos graxos de cadeia curta produzidos e o processo de bio-hidrogenação ruminal de ácidos graxos. Desta forma, o óleo de mamona tem tido efeitos, geralmente positivos quando associado ao ácido anacárdico, sobre o metabolismo e produção animal, apresentando-se como um potencial substituto à monensina.Downloads
Publicado
2015-12-16
Edição
Seção
Artigo Original
Licença
Plágio: todos os artigos submetidos passarão por um processo de verificação por meio de software anti-plágio.
Autores que publicam na Revista Ciência, Tecnologia & Ambiente concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.